Campanha LULA LIVRE promove dia de combate e lazer nas praias de Floripa

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Campanha LULA LIVRE promove dia de
combate e lazer nas praias de Floripa
O Comitê em Defesa da Democracia e do Direito de Lula ser Candidato saiu fora dos espaços convencionais de luta neste fim de semana em Florianópolis. Em busca de estratégias de mobilização mais criativas e divertidas também para quem luta, um grupo de ativistas decidiu ir aonde o povo costuma estar nesta época: a praia. Com apoio dos integrantes da Tenda da Democracia, o grupo deixou os limites urbanos para ir à Praia do Campeche, no Sul da Ilha, onde realizou uma espécie de comitê tropical, cuja principal palavra de ordem era: "Eleição sem Lula é fraude!"
Sob o sol de quase março, empunharam duas grandes faixas com os dizeres "Lula Livre" e armaram uma barraquinha com guarda-sol para conversar com a população. Aproveitaram para recolher assinaturas em apoio à candidatura de Lula e em repúdio à perseguição do ex-presidente. Curiosas, muitas pessoas se aproximavam pra saber do que se tratava e acabavam participando do manifesto. Formado em sua maioria por mulheres professoras de escolas públicas, mas também por microempresários, profissionais autônomos, advogados e arquitetos, donas de casa, os militantes foram recebidos com simpatia pela população.
Foi um protesto alegre e divertido, apesar da gravidade do momento em que o país vive, com carona e piquenique compartilhados, música, distribuição de folhetos explicativos, campanha de filiação e muitas adesões, segundo Margarete Sandrini, professora da rede pública estadual aposentada. Também houve o lançamento de um novo comitê no Sul da Ilha, com distribuição de cartazes adesivos de janelas para os moradores.
A partir de agora, todos os domingos haverá campanha pelo direito de Lula ser candidato em diferentes praias de Florianópolis. No próximo domingo, ocorrerá manifestação na praia da Armação e na Barra da Lagoa. Margarete destacou que as mulheres são as mais aguerridas: "Não podemos aceitar que um juiz parcial continue atacando nossa democracia e perseguindo Lula de forma seletiva. Nós queremos votar nele para presidente e vamos empunhar as armas".
Zoraia Vargas, arquiteta autônoma, fez um alerta: "Quando Lula for preso, todos, negros, mulheres, indígenas, LGBT, todas as minorias serão ainda mais perseguidas". O psicólogo e professor aposentado da UFSC, Marcos Ferreira, dialogou amigavelmente com os frequentadores da praia, inclusive com um eleitor que ofereceu argumentos resistentes à candidatura de Lula e foi embora com um caloroso aperto de mãos.
(Raquel Wandelli / Jornalistas Livres)

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