247 - Apesar de ainda encontrar resistências entre os aliados políticos do Palácio do Planalto, Eduardo Guardia é, neste momento, o nome mais cotado para substituir Henrique Meirelles no comando do Ministério da Fazenda, caso o ministro decida deixar o cargo para concorrer à presidência da República nas eleições de outubro. Número dois na hierarquia da Fazenda, Guardia tem a preferência do próprio Meirelles.
A avaliação é a de que manter a continuidade na equipe é o melhor caminho para evitar turbulências desnecessárias nessa reta final de governo, quando o Planalto espera avançar em projetos importantes da agenda microeconômica, aproveitando uma conjuntura econômica de curto prazo muito favorável. As projeções apontam para um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) que pode superar as expectativas e chegar a 3,4%, arrecadação em alta, inflação baixa e juros que tendem a cair ainda mais.
Não foi positiva a repercussão do mercado financeiro à possibilidade de o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, suceder Meirelles. Esta reação teria reforçado um pouco mais o nome de Guardia. A seu favor, Oliveira tem o apoio do líder do governo no Senado, senador Romero Jucá (MDB-RR), e grande interlocução com as lideranças dos partidos no Congresso, experiência que acumula desde o período em que foi secretário-executivo do Ministério da Fazenda, mesmo cargo hoje ocupado por Guardia.
As informações são de reportagem de no Estado de S.Paulo.
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