Lobista é delatado pela Odebrecht como operador de
repasses para campanha do PSDB em 2006
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Luiz Vassallo
17
Fevereiro 2018 | 05h33
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A Polícia Federal pediu autorização ao Supremo
Tribunal Federal para requerer às autoridades da Suíça cooperação internacional
para quebrar o sigilo de contas do lobista José Amaro Ramos, no âmbito de
inquérito que investiga supostos repasses da Odebrecht ao senador José Serra (PSDB-SP).
A petição foi feita ao ministro Gilmar Mendes, relator do caso na Corte, após
Amaro admitir que manteve contas naquele país não declaradas ao fisco
brasileiro.
Ele prestou
depoimento na PF no dia 31 de janeiro.
Ex-executivos da
Odebrecht afirmaram no acordo de delação que fizeram transferências para as
contas do lobista no exterior em benefício do tucano.
O ex-presidente da
empreiteira Pedro Novis disse ter repassado a Serra R$ 4,5 milhões entre 2006 e
2007 por meio de conta bancária de Amaro no exterior. O lobista, porém, nega
que tenha repassado recursos a Serra.
O tucano não quis
comentar o depoimento.
O advogado Eduardo
Carnelós, que defende Amaro, disse que seu cliente está tranquilo em relação ao
que disse à PF
LEIA O DEPOIMENTO DE JOSÉ AMARO
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